domingo, 24 de novembro de 2013

Evolução da DST no mundo atual



        O desenvolvimento tecnológico e a necessidade crescente em manter-se atualizado instigou nas pessoas o desejo por sabedoria. Consegue emprego quem é globalizado, culto e informado, não basta mais, ser somente graduado, hoje o tema é especialização. Dessa maneira, o requerimento de um maior tempo para obter as exigências do mercado, levou os indivíduos a trabalharem cada mais tarde, por conseguinte, a capacidade de auto-suficiênciaeconômica também é tardia. Aplica-se então, perfeitamente o ditado popular ´´quem casa quer casa´´, para se construir uma relação estável,formar uma família,ou ate mesmo namorar é necessário possuir uma mínima  estabilidade econômica. E isso leva a uma outra questão o que antes era comum, indivíduos casarem com 20, 21 anos e manterem relações sexuais somente após o casamento,hoje deixou de ser, a nova geração do século XXI, casa-se somente, em cerca dos 27 anos. E como, o relógio biológico não espera tanto tempo, as pessoas não pararam de envolver-se, de manter um relacionamento,muitas vezes instáveis umas com as outras.Agora como toda envolvimento requer maturidade,envolvimentos que implicam sexo necessitam de uma atenção maior.
           De acordo com dados, a faixa etária mais exposta ás doenças sexualmente transmissíveis é a de 19 a 24 anos, nos últimos 30 anos o mundo vem sofrendo uma epidemia de DSTs, Na década de 1960, a sífilis e agonorreia, doenças que podiam ser facilmente tratadas com penicilina, eram as únicas DSTs mais assustadoras, hoje, há mais de 20 doenças ameaçadoras infectando anualmente milhões de pessoas. A exposição as doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens é maior porque a via sexualmente ativa se intensifica na juventude, e vem aumentando significativamente porque, como já dito antes, nessa idade os jovens não são seguros economicamente para vivenciar um relacionalmente matrimonial, como antes ocorria, então envolvem-se em vários relacionamentos. Alem disso, esses jovens estãosempre ligados no que se é transmitido pelos meios de comunicação de massa, o que se passa na TV, nas novelas, filmes, e infelizmente a mídia é a grande estimuladora do sexo.  
          Experimente ligar em algum programa de TV, em algum horário do dia ou da noite, e você verá, de uma maneira ou de outra, cenas desse tipo: eles estão em uma festa,ele a espia dançando na pista, ela é sexy, ele avança e ela sorrir para ele. Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo semcamisinha(pelo menos a figura do preservativo não é transmitido na cena) com ardente paixão. Na manhã seguinte, cada um segue sua própria vida, feliz e satisfeito. O sexo é apresentado como diversão sem nenhuma consequência, risco e dor de cabeça.Adolescentes veem isso ser transmitido na TV e acreditam que será assim na realidade. Pronto a partir dai esta construído o problema, quando recriamos a cena no mundo real as pessoas podem terminar com muito mais do que só lembranças.
          Analisando o caso na vida real, esses jovens poderiam terminar essa noite feliz, mas com certeza nãolembrariam dela no futuro, já que foi um sexo casual, porém haveriam sequelas que poderiam jamais ser esquecidas. Esses finais não são tão felizes quanto os que a TV mostra, mas são as consequências de vida real do sexo casualhá doenças sexualmente transmissíveis, você se arrisca contrair quando se envolve com o sexo sem compromisso sem o uso da camisinha.

Por: Dandara Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário